domingo, 17 de março de 2013

Suplementos: Mitos e Verdades!


 
 


O objetivo deste artigo é apresentar alguns erros comuns na administração de suplementos alimentares. Desde já, deixo clara a importância do profissional de nutrição para ajustar a suplementação adequada para cada indivíduo, quando ela se mostra necessária.


1) Uso de repositores energéticos durante atividade aeróbica.


É muito comum encontrarmos alguém fazendo esteira e/ou bicicleta ergométrica, com o objetivo de perder gordura corporal, ingerindo repositores energéticos como se fosse água. O conteúdo do rótulo, afirmando que é uma bebida repositora para praticantes de atividade física, associado a um sabor     agradável, tende a estimular o consumo. Mas vale lembrar que essas bebidas só devem ser ingeridas durante a atividade aeróbica em duas situações específicas:
Quando o objetivo for um aumento na performance - devido ao efeito poupador de glicogênio - ou para repor eletrólitos em exercícios com duração superior a uma hora. Ou seja, os vinte ou trinta minutos de esteira que você faz buscando otimizar a queima de gordura não terão o efeito esperado se você consumir repositores energéticos durante a atividade.


2)
Whey Protein engorda!

 

 
 
Whey Protein não engorda. Claro, se você consumir excessivamente vai engordar, mas isso acontece com qualquer tipo de alimento. Ingerir a quantidade adequada de proteínas diárias irá assegurar ótimos ganhos musculares. Por outro lado, se você não consumir uma boa quantidade de proteínas, não vai conseguir músculos.

3) Uso de whey protein com leite após o treinamento.

A whey protein é uma proteína de rápida absorção. Característica que a faz muito especial no período pós treino, quando nosso organismo está ávido por nutrientes. Mas o consumo de whey protein com leite, irá retardar todo esse processo. Tanto antes, como após o treinamento, o consumo do suplemento deve ser com água, visando um rápido esvaziamento gástrico.


4) Uso de apenas whey protein após o treinamento.


A principal necessidade do nosso organismo no momento após o treinamento, ainda seria repor as reservas de glicogênio depletadas durante o exercício físico. O consumo de carboidratos (dextrose, maltodextrina) em conjunto com uma fonte protéica de rápida absorção (whey protein) é recomendado.


5)
Tomar creatina antes do treino visando melhorar a performance naquele momento.


Sempre observo muitas pessoas utilizarem a creatina logo antes do treino, acreditando que ela irá influenciar positivamente a performance do exercício naquele momento. O efeito da creatina ocorre apenas depois que houver saturação celular, o que leva alguns dias de suplementação.
Portanto, o efeito da suplementação é crônico, não agudo. A ingestão de creatina pode ser realizada em qualquer horário do dia, preferencialmente em conjunto com algum alimento fonte de carboidrato simples. Uma sugestão é acrescentar a creatina em conjunto com o shake pós-treino, que deveria ter como base a whey protein e dextrose.



6)
Ingerir dextrose antes do treino visando otimizar a performance.


Para a maioria das pessoas, essa prática poderia ter um efeito contrário do desejado. Ao invés de melhorar a disposição/energia durante a atividade, ao ingerir dextrose antes do treino, podemos ter uma queda na performance devido a instalação de uma hipoglicemia de rebote. Nesses casos, a maltodextrina acaba sendo uma alternativa mais interessante no momento anterior ao treino, mas mesmo assim, algumas pessoas ainda podem apresentar esse sintoma. Para manter a glicemia constante, o melhor seria ingerir a maltodextrina antes e durante o treino. Outra ideia seria garantir um bom aporte de carboidratos complexos de baixo índice glicêmico, consumindo por exemplo batata doce, inhame, mandioca, pão integral, macarrão integral, maçã, e pêra, cerca de uma hora antes do treino. Dessa forma, não seria necessária a suplementação com mais carboidratos, tanto antes quanto durante o treino.


7)
Administrar whey protein com água antes de dormir.

Como já discutimos acima, a whey protein é uma proteína de rápida absorção, sendo que seus aminoácidos não permanecem durante um período considerável no plasma sanguíneo. Antes de dormir, considerando um sono em torno de oito horas, precisaríamos de uma fonte protéica com absorção mais lenta. Carne vermelha, peito de frango e claras de ovos seriam exemplos de boas fontes alimentares, enquanto caseína e albumina seriam opções suplementares. Ambas seriam ótimas medidas.



8) Depender de suplementos “pré-treinos” para treinar.


Sem dúvida, os suplementos mais em moda atualmente são os chamados “pré-treinos”. Eles combinam substâncias como cafeína, arginina AKG, ornitina OKG, beta-alanina, creatina, ribose, dentre outras. Realmente essas substâncias em sua maioria são válidas, em algumas situações e etapas da periodização do treinamento. Mas agora, depender desses produtos para ir para a academia já é demais, não? Observei pessoas que deixavam de ir à academia alegando falta de energia porque o pré-treino tinha acabado. Será que Arnold Schwarzenegger faltava aos seus treinos porque não tinha um suplemento como esse para tomar?


9)
Tomar vitaminas e sais minerais descomedidamente.


A suplementação com vitaminas e sais minerais é algo complexo e deve ser feito com cautela. A ingestão inadequada de um ou outro micronutriente pode inclusive acarretar a deficiência de outro nutriente. Em vez de garantir a ingestão de micronutrientes com algum multivitamínico qualquer, procure complementar, se for o caso, a ingestão exata do nutriente que está em deficiência na sua dieta. Para isso, sem dúvida, o nutricionista é o melhor profissional para lhe orientar.


10) Acreditar sempre que o mais caro é o melhor, ao invés de buscar suas reais necessidades.

Qual o melhor suplemento alimentar do mercado? Esta pergunta não tem resposta. Cada pessoa possui diferentes necessidades em diferentes períodos. Para alguém que passa o dia todo fora e não tem tempo para se alimentar, uma refeição líquida pode ser o mais indicado. Já para alguém com boa disponibilidade de tempo e de acesso a alimentos adequados, uma refeição líquida seria desnecessária. A individualidade biológica deve sempre ser respeitada.

11) Suplementos vão te dar músculos mesmo se você não treinar!


Embora suplementos possam melhorar sua saúde em geral, não são pílulas mágicas que podem transformá-lo em um fisiculturista do dia para a noite. Suplementos ajudam a maximizar seus resultados, mas não vão fazer você maior e mais forte se você não está trabalhando duro na academia e se alimentando corretamente.

12) Queimadores de gordura não funcionam!

Os suplementos queimadores de gordura contêm uma bateria de ingredientes eficazes para estimular o seu metabolismo e ajudar o corpo a queimar gordura. Porém, queimadores de gordura certamente não são produtos milagrosos que irão ajudá-lo a perder gordura mesmo se você estiver comendo mal. Combinando musculação, exercícios aeróbicos e uma boa alimentação, os suplementos queimadores vão maximizar os resultados e fazer com que você perca gordura mais rápido.

domingo, 10 de março de 2013

Suplementos Alimentares e suas funções.






1) PROTEÍNAS:

A proteína, nutriente não estocado no copo, fundamental para construção muscular, evita catabolismo pós-treino (quando seu corpo faminto, caso não receba nutrientes, os retira dos seus músculos). Esses suplementos são metabolizados no fígado e nos músculos. “Esse processo continua nos dois dias seguintes, exigindo um aporte de proteína ao longo desse período e não somente após o treino”, explica a nutricionista esportiva Mirtes Stancanelli, pesquisadora do Laboratório de Bioquímica do Exercício da Unicamp.


- Whey Protein: Obtida do soro do leite, é uma das proteínas mais completas, pela quantidade de aminoácidos essenciais. Pela absorção rápida, recomenda-se seu consumo em seguida do treino.

- Albumina: A proteína da clara do ovo, além de barata, oferece bom teor de aminoácidos. Por causa da absorção mais lenta, é ideal para ser consumida à noite ou para complementar a exigência protéica total da dieta.

- Proteína Isolada de Soja: O termo “isolado”, diferentemente de concentrado, significa uma disponibilidade muito maior de proteína (90%). Oferece os aminoácidos assenciais (porém em menos quantidade do que a proteína animal) e mantém o nível de insulina estável, evitando que o excesso de nutrientes vire gordura. Por isso proporciona bons resultados para quem busca apenas definição muscular.

- Hipercalóricos: Conhecidos como “massas”, são indicados para quem faz treinos intensivos quase diariamente, como atletas de alto rendimento. Oferecem alta concentração de carboidratos e bom teor de proteínas, contribuindo para a hipertrofia e a manutenção de massa muscular.


2) CARBOIDRATOS:

Bastam duas horas de malhação mais intensa ou uma hora e meia de corrida para que seu tanque esvazie. E carboidrato é o seu principal combustível. Em gel, líquido ou pó, ele restaura os níveis de energia, estimula a síntese de glicogênio, alivia a sensação de fadiga e preserva a massa muscular. “Em um indivíduo de 70kg, apenas 400 gramas de seu peso corporal são armazenados nos músculos em forma de glicogênio. É uma reserva que esgota rápido”, informa Júlio Tirapegui. Fique atento às características dos principais energéticos, que podem ser simples complexos.

- Dextrose: Para se recuperar de atividades de curta e média duração (menos de uma hora) e mais intensas (como musculação), você precisa de carboidrato simples de alta absorção. A dextrose nada mais é do que glicose, o principal açúcar produzido pelo corpo, só que proveniente de fontes vegetais. Deve ser tomado logo após o treino para restaurar a energia e estimular a liberação de hormônios anabólicos, como insulina e IGF-1.

- Maltodextrina: O carboidrato complexo do amido do milho tem liberação lenta e constante. Opte por ele se ficou muitas horas sem comer antes do treino ou para encarar atividades de longa duração (mais de uma hora). O indicado é ingerir de 30 a 60g de carboidratos a cada hora de atividade.

- Gel de Carboidrato: Disponível em forma de sashês, são feitos geralmente de frutose e glicose e enriquecidos com sais minerais normalmente perdidos com o suor. Por isso podem ser consumidos durante atividades aeróbicas de longa duração ou exercícios intensos que exijam reposição rápida de energia. A ingestão ideal é de 30 a 60g de carboidrato a cada hora de atividade.

- Bebidas Esportivas: A hidratação deve ser a primeira preocupação do atleta. Com apenas 3% de perda de líquidos, você já sente a fadiga e perde 15% de rendimento. E o processo começa antes mesmo de a sede aparecer. Além de ingerir de 400 a 600ml de líquido duas horas antes da atividade física, reponha o que for perdido a cada hora de exercício. As bebidas esportivas ou hidroeletrolíticas, como os isotônicos, além de hidratar, recuperam energia: contém a quantidade de sais minerais (sódio, cloreto e potássio) perdidos no suor, além de carboidratos para manutenção do nível de energia.


3) QUEIMADORES:

Andou exagerando no churrasco e ganhou uma capa de gordura que esconde os músculos? Lance mão dos diversos tipos de produtos que estimulam a perda de gordura sem comprometer a massa muscular.

- Termogênicos ou Fat Burners: Aceleram o metabolismo e, conseqüentemente, o gasto energético, por concentrarem substâncias estimulantes, como cafeína, taurina, guaraná e chá verde. Para melhor aproveitamento, devem ser ingeridos pouco antes do início da atividade física.

- Substitutos de Refeição: Os populares shakes são indicados por quem está com sobrepeso e precisa reduzir calorias. Buscam assegurar em suas formulações os principais nutrientes com baixo teor de gorduras e carboidratos.


4) AMINOÁCIDOS:

O aumento de força está diretamente associado ao ganho de massa. No caso, porém, mais do que apenas hipertrofiar as fibras musculares, é importante aumentar seu número, o que só é possível com estímulos cada vez maiores (por meio de sobrecarga) e nutrientes adequados à sua pronta regeneração: os aminoácidos. É nessa relação de quebra e construção das fibras que atuam os suplementos para ganho de força.

- Aminoácido Líquido: Nada mais é do que proteína em estado fragmentado, para aumentar sua velocidade de absorção. Atua de forma semelhante aos hiperprotéicos e, como eles, seu consumo deve levar em conta a ingestão diária de proteínas.

- BCAA: A sigla vem de Brain Chain Amino Acids, aminoácidos de cadeia ramificada, em inglês. Consumido antes e após o exercício, reduz a fadiga, evita o catabolismo e ajuda a recuperação muscular, fornecendo os três aminoácidos essenciais (leucina, isoleucina e valina), que, diferentemente dos outros, são metabolizados nos músculos e não no fígado. Alguns suplementos protéicos, como whey ou albumina, contêm boa concentração desses nutrientes.

- Ribose: Açúcar naturalmente presente dentro das células, atua na reposição de ATP (molécula que fornece energia para a contração muscular). Seu uso antes da atividade física é indicado se você pratica exercícios que exigem explosão e arrancadas de força. A ribose aumenta a resistência muscular, retardando a fadiga nas séries mais pesadas.


5) REGULADORES:

Um treino pode ser considerado uma guerra dentro do seu corpo: as células de defesa repelem os ataques sofridos pelos estímulos do exercício. No fim do combate, seu sistema imunológico está arrasado e os radicais livres circulam livremente, ocasionando o chamando estresse oxidativo. Para levantar a moral da tropa, prevenindo infecções e inflamações, além da energia vinda dos carboidratos e proteínas, é preciso garantir o suprimento de vitaminas e minerais. Segundo estudos, os mais relacionados à atividade física são as vitaminas A e E (pela função antioxidante), as do complexo B (atuam no metabolismo energético), e a C (pela função antioxidante, na prevenção de lesões musculares e na síntese de proteínas), além dos minerais cálcio, magnésio, ferro, zinco, cobre e selênio. O corpo não produz a maior parte deles, mas é bem provável que suas necessidades sejam supridas com a alimentação, se ele for bem variada. Glutamina e ácidos graxos, no entanto, podem ser uma boa alternativa para reforçar suas defesas.

- Ácidos Graxos: O ômega-3 e o ômega-6, presentes nos óleos de peixe e de fígado de bacalhau, também podem ser aliados do treinamento de força. “Por sua comprovada ação antiinflamatória, colaboram na recuperação das microlesões musculares causadas pelo treino de hipertrofia”, afirma Rachel Dias, professora de nutrição da Pontifica Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC – RS).

- Glutamina: O aminoácido livre mais abundante no tecido muscular tem atuação no sistema imunológico, sendo empregado clinicamente na recuperação de pacientes com queimaduras ou lesões. Em forma de suplementos, ajuda a reduzir o catabolismo e facilita a recuperação muscular.


(Matéria tirada da Revis
ta Men’s Health do mês de Julho/2008)
 
Importante: vale lembrar que para

 utilizar qualquer tipo de suplemento é

 importante conhecer bem o seu corpo

 e hábitos, sempre consultar um

 nutricionista especializado.



O que são os Suplementos Alimentares?

 
 
 
 
 
Existem algumas pessoas que acreditam que é possível reunir todos os nutrientes que precisamos apenas adotando uma dieta balanceada. Porém isto pode não ser verdadeiro... Por exemplo, você sabia que duas laranjas aparentemente idênticas podem conter diferentes quantidades de vitamina C? Se uma for colhida há muito tempo, a quantidade de vitamina C certamente vai diminuir. O tipo de solo onde as laranjas foram cultivadas também afeta a quantidade da vitamina. Existem alguns tipos de solos que são deficientes em certos nutrientes.
Chega a ser ridiculamente complicado prever o valor nutritivo de uma combinação de alimentos integrais. Fica ainda mais difícil depois de cozinhá-los. Também não seria mais razoável consumir mais calorias só para ter a certeza de que estamos absorvendo os nutrientes que precisamos.
 
 
 
 
 
É por isso que os suplementos alimentares são úteis, pois eles são preparações que podem fornecer nutrientes, como vitaminas, minerais, fibras, ácidos graxos, aminoácidos, proteínas e carboidratos que podem estar faltando na dieta de uma pessoa.
Portanto estas carências nutricionais precisam de testes para ser identificadas. O ideal é procurar uma nutricionista esportiva e solicitar uma dieta adequada de acordo com a sua individualidade biológica, metabolismo e nível de atividade física.
 
 
 
 
 
Quem faz uso do suplemento alega que a proteína é importante durante a recuperação, o que é verdade, mas também é verdade que a proteína da dieta normal quase sempre é suficiente ou excessiva. Na maioria das vezes, a nossa alimentação já é rica em proteínas (carnes, ovos, frango, peixes, leite e derivados que possuem este nutriente) e quase sempre se alcança o recomendado para a atividade física.  Entretanto uma das vantagens dos suplementos protéicos como por exemplo, o Whey Protein, seria a sua rapidez de absorção. Realmente os hidrolisados de proteína são mais rapidamente digeridos, mas dois aspectos chamam a atenção: 1. Existe evidência de que as proteínas de rápida absorção como o whey protein ficam menos tempo circulantes e 2. Normalmente os fisiculturistas e as pessoas que buscam hipertrofia muscular fazem refeições a cada 2-3 horas. Com esse regime de horários não é possível existir queda nos níveis de aminoácidos, portanto, a velocidade de absorção é indiferente.
 
 
 
 
 
No caso de suplementação com proteína, ela pode ser indicada nos casos em que:
- Existe uma necessidade real em se aumentar o aporte protéico e isso deve ser feito sem incrementar o conteúdo de gordura da dieta;
- A dieta deve ser complementada porque o indivíduo não tem condições no dia-dia de consumir proteína (mora sozinho, sem tempo de cozinhar, etc.);
- Indivíduos que precisam passar por restrição calórica e não desejam perder massa magra.
 
 
 
 
 
Eu sempre gosto de lembrar que não existe milagre!!!
Não espere comprar um suplemento hoje e ficar forte ou emagrecer do dia para a noite.
Como o próprio nome já sugere, os SUPLEMENTOS (Dicionário: s.m. Aquilo que serve para suprir qualquer falta; o que se dá a mais) são apenas complementos de uma alimentação que talvez não forneça os nutrientes que precisamos para evoluir fisicamente.
 
 
 
 
 
 
E como os alimentos estão cada vez mais pobres em nutrientes, a suplementação alimentar fica praticamente obrigatória para pessoas que possuem objetivos físicos mais elevados, como atletas de competição que gastam muitas calorias devido ao exercício pesado e freqüente, pois o gasto calórico muitas vezes é tão alto que somente com a alimentação fica difícil obter os resultados esperados. Para praticantes de atividade física, onde o gasto calórico não é tão grande, na maioria das vezes não há necessidade do uso de suplementos.
 
 
 
 
 
 
 
Um outro aspecto importante a salientar é que os suplementos estimulam um fator psicológico que pode ser muito poderoso para algumas pessoas. Eu conheço pessoas que começam a tomar creatina, e no mesmo dia vão treinar e levantam mais peso do que antes. Segundo elas, já estão sentindo os efeitos da creatina e possuem mais energia. Tenho quase certeza que se eu colocasse um pó qualquer e desse para esta mesma pessoa tomar falando que é creatina, ela também se sentiria mais forte.
 
 
 
 
 
 
 
Também pode-se notar a mudança de postura que a suplementação causa em algumas pessoas. Já vi diversas vezes pessoas treinando sem obter os resultados que deseja há algum tempo. Então, decidem começar a tomar algum suplemento para alcançar seu objetivo, que quase sempre é ganhar massa, perder peso, ou definição muscular. Pois bem, elas pesquisam em blogs ou em fóruns, vêm qual é o suplemento mais falado do momento, compram e começam a treinar. Um mês depois elas vêm ótimos resultados e atribuem tudo ao suplemento! Porém, o que acontece na maioria das vezes é o seguinte: essas pessoas compram o suplemento e realmente acreditam que agora vão ter bons resultados. Essa motivação faz com que elas parem de faltar nos treinos, se alimentem corretamente, cortem as baladas, e descansem mais. E tudo isso gera o resultado final!!! Maravilha!
 
 
 
 
 
 
 
Eu nunca vi nenhuma pesquisa científica que comprove o que eu estou dizendo, porém eu convivo com muitas pessoas que treinam, e já venho observando esse fator motivacional há muito tempo!!!
 
 
 
 
 
 
 
Resumindo existem diversos tipos de suplementos alimentares.
Tem aqueles que são compostos por proteínas (Whey Protein, Caseína, Albumina e Creatina) que ajudam na definição e recuperação muscular, os de carboidratos (MaltoDexitrina, Dextrose, Hipercalóricos em geral) que aumentam a massa muscular e melhoram o desempenho, os de aminoácidos (BCAA) que evitam lesões e perda de tecido muscular e os vitamínicos (Polivitamínicos) que proporcionam energia, performance mental e estimulam a defesa do organismo.  
 
 
 
 
 
Ficou curioso(a) para saber se precisa usar suplemento?
Não faça como os desinformados que pedem indicação de profissionais de educação física!!!
Não se esqueça:
Os únicos profissionais capacitados para prescrever suplementos são os nutricionistas especializados!
 
 
 
 

 
 

domingo, 3 de março de 2013

De quanto em quanto tempo mudar seu treino de musculação?

Todos nós sabemos que o corpo humano possui certa facilidade em adaptação a diversas situações e, claro em inúmeras outras situações fisiológicas na qual ele é submetido. Desta forma, não seria diferente dentro de um sistema de treinamentos de musculação. Aliás, não só o aparelho muscular em si tem essa capacidade de adaptação a um treinamento, mas também, o sistema neuromotor, o sistema endócrino, o sistema nervoso e assim por diante. Por isso é ideal que de tempos em tempos nós troquemos os treinos, a dieta, a rotina, a fim de que não nos acostumemos e estejamos sempre em crescimento.
 
 
 
O nosso corpo necessita de um treino de musculação ou qualquer outra atividade orientada para a promoção de adaptações morfológicas e funcionais (força, flexibilidade, reação, etc) e em função disso, devemos SIM ter uma troca periódica de treino, porém, dentro de um prazo estabelecido de forma correta e coerente. A mudança de treinamento não é como uma mudança de roupa. O corpo precisa absorver a essência do novo treinamento, para que você comece a ver bons resultados.
 
 
 
 
 
As adaptações adquiridas ao longo do tempo, tornam cada vez mais fácil realizar determinado trabalho. Um exemplo simples? Se levantamos 5kg na rosca bíceps hoje, amanhã e depois de amanhã, certamente no quarto dia, teremos mais facilidade do que no primeiro. E se continuarmos fazendo esse mesmo exercício com estes mesmos 5kg todos os dias, chegará um momento no qual não teremos um grande esforço ou um esforço mínimo, quase que basal. Sem contar que melhoraremos a coordenação, aprimoraremos o movimento etc. Basicamente, essa é a lei que pode se aplicar quando buscamos a hipertrofia muscular: Estimular sempre de maneira diferente e mais intensa, buscando então um progresso muscular. A progressão gradual é o que efetivamente fará com que consigamos músculos e, claro, sua consolidação.

 


Portanto não é porque em uma ou duas semanas não esta gostando do treino, que ele deve ser mudado. Normalmente os exercícios que você menos gosta de fazer são os que exigem mais, considerados chatos por algumas pessoas porém são os que irão lhe trazer mais resultados! Ficar trocando os exercícios e a metodologia em curtos períodos de tempo só irá lhe trazer prejuízos, como: pouco desenvolvimento muscular, baixo aprimoramento de suas funções motoras, físicas e até em alguns casos sérias lesões. Portanto elaborar o treino junto a um bom educador físico é imprescindível para que possamos minimizar os erros e atingir seus objetivos.
 
 
 


 
Mas, qual seria uma freqüência ideal para a mudança de treino? Mensalmente? De dois em dois meses? A cada quinze dias? Semanalmente? Creio que não exista uma regra. Em primeiro lugar, porque cada indivíduo responderá de maneira diferente em cada treino, devido a sua individualidade biológica. Em segundo, porque acho que um treino deve ser mudado quando ele começa a dar indícios não só de uma falta de desenvolvimento, mas, muitas vezes de algum tipo de prejuízo também. Em alguns casos, é necessário mudar o treinamento para o menos, em outros para o mais, em outros permanecer com a quantidade de séries e/ou repetições, mas, alterar as formas como estas são feitas. Devemos ter, entretanto, um equilíbrio durante essas alterações: Mudanças que ocorram com muita freqüência podem prejudicar o acompanhamento da sua progressão dentro daquele treino e, mudanças que ocorram em tempos distantes certamente fazem o corpo entrar cada vez mais em estados adaptativos.



 
 

 
Certos exercícios exigem maior consciência corporal, força e flexibilidade para serem executados e , dessa forma, devem ser preescritos apenas no momento correto ou corre-se o risco de lesões. No início é preciso paciência já que os exercícios mais complexos não farão parte de sua rotina de treino pois várias outras capacidades devem ser ainda exploradas afim de fortalecer toda musculatura de forma global.
Treinamento é seriedade, motivação deve existir para o alcance dos resultados e no final conquistar a glória, sem uso de medicamentos, hormônios ou outras substâncias ditas como "naturais"ou "legais".






 
Desta forma quando elaboramos um treino, pensamos no corpo como um todo, numa forma de atender aos objetivos pré estabelecidos por uma avaliação física e ao mesmo tempo ter a segurança de que podemos atingí-los sem o risco de nos lesionarmos. Cada exercício que o seu instrutor ou personal trainer lhe passou tem um porquê de ali estar e da forma como executar e a técnica correta e a frequência ideal concretizada é que serão os nossos indicativos de evolução e progressão para novas etapas. O corpo precisa de um tempo pra evoluir dentro do exercício e a troca muito rápida pode fazer com que você diminua essa progressão e NÃO TENHA RESULTADO.
Portanto, cumpra a risca o treino cuidadosamente elaborado pra você, mantenha uma frequência de pelo menos 2 a 3 vezes por semana no mínimo e treine com intensidade e disciplina pois só assim poderemos ter bons resultados e partir para novos treinos.


Acha que seu Personal não está seguindo estas normas?
Então é hora de procurar outro profissional e não um preguiçoso e "parceiro" de treino!